De vez em quando tenho que ouvir coisas assim: "Ah, você não diz nada com nada!" Certo dia ouvi isso de uma mulher belíssima, fiquei magoado, triste mesmo. Mas minha dor e tristeza só duraram por um momento, até vê-la passando pela minha frente de mãos dadas com um rapaz que, entre outras coisas, era dono de um dos mais limitados cérebros que já conheci (não há de minha parte a menor sobra de despeito ou rancor ou preconceito para afirmar isso). Entendi naquele momento o quanto deveria ser difícil mesmo para ela me entender.
Pois é, entendi que não são minhas palavras que não dizem nada, é simplesmente que de vez em quando elas entram em certos cérebros e encontram um vazio, ficam, assim, sem contexto.
Alexsandro