01/09/2012

Coisas estranhas


É estranho como o pragmatismo embaralha nossos dias. Consumimo-nos no consumo. Consumimos como feras selvagens. Consumimos como forma de encontrar a salvação em uma forma de vida que apenas nos consome como objetos tarifados numa feira de objetos usados.
É estranho vivermos um tempo no qual uma espantosa quantidade de informações nos invade sem que tenhamos tempo de averiguar como elas nos afetarão.
É estranho ver pessoas que ainda acreditam que vão encontrar boas respostas em manuais de autoajuda falidos há muito tempo.
É ainda mais estranho perceber como muitos transformam livros sagrados, como o Mahabharata, Bíblia, Bagavadguitá, Alcorão, Torá, Codificação Espírita de Allan Kardec, Zend Avesta, Kitáb-i-Aqdas e tantos outros, em manuais de autoajuda.


Alexsandro