Descobri que pessoas burras têm o poder de me deixar muito mais irritado ainda e louco por lhes dizer umas verdades que mereceriam ouvir, mesmo sabendo que não adianta, porque é impossível convencê-las apenas com argumentos lógicos. Essas pessoas só aceitam o que passa pelo seu crivo interno, que funciona de uma maneira estranha, só compreensível por elas.
Particularmente, sempre desconfiei que a burrice fosse uma doença e também contagiosa, quando disseminada entre multidões ou mesmo no convívio em pequenos grupos sociais. E, de fato, o que eu supunha, agora é uma certeza, depois que minhas pesquisas me levaram a concluir que burrice é uma doença que não só é contagiosa, como pode ser genética. Resumindo, existem três tipos de burrice: a de nascença ou por doença; a adquirida por contágio na convivência e a por negligência ou defeito de personalidade por inércia. Qualquer que seja o caso, ela é extremamente nociva para os que sofrem do mal e para os que convivem com o acometido. O curioso nisso tudo é que a pessoa que sofre de burrice não tem consciência de que possui essa anomalia e, por isso, não procura mudar. Continua, assim, a espargir os efeitos do seu comportamento, como se fosse um vírus.
O problema é que, além da preguiça mental, as pessoas não admitem que são burras, preferem continuar como estão e ofendem-se se alguém lhes aconselhar a mudar de comportamento.
(formou-dissecaepublica.blogspot.com)